sexta-feira, 4 de março de 2011

A MULHER QUE SE DIZ FRUTA


Eu nunca fui muito chegado em carnaval, desde o meu primeiro amor não correspondido. Ela de Odalisca e eu de índio. Aliás essa fantasia de índio era destestável, uma sunga cheia de penas e uma fita na cabeça com outras. Economia da minha mãe, que tirara do frango do domingo anterior, 90% de toda a minha vestimenta. Essa menina era aquela patricinha, de pele intocada pelo sol e toda cheia de não me toque. Foi um desastre e ecoa até hoje na minha cabeça: _Não vem não, que você está fedendo galinha!

Lembrei disso, enquanto na TV um repórter fazia um teste no tapa sexo de uma dessas mulheres fruta, uma coisa apelativa e deplorável, porém animadora para os onanistas de plantão.

Temos a Melancia, Moranguinho, Pera, Maçã, Melão, Banana, Jaca, Jabuticaba, são as que lembro, mas no mundo das sub-celebridades aparece um SEASA de mulheres frutas, que nem perco tempo de lembrar o nome. Juntas, tem silicone e botox capaz de tornar a minha vó, uma garotinha de 12 anos.

Faltou alguma coisa para encher linguiça em algum programa e eles colocam uma dona dessas pra segurar a audiência masculina. No currículo a bunda. O mais engraçado é que outro dia no dentista li uma crítica da Mãe Loura do Funk atacando as mulheres frutas. Coisa de Havard, parei no Mãe Loura do Funk. E não pensem que estamos muito longe dessa gente, tenho uma prima que está se preparando para ser a mulher Açaí, a mais comida. Evidentemente, que se formos ao livro do apocalipse vamos encontrar isso lá, essa miséria deve estar lá em algum daqueles eventos do fim do mundo. Nos próximos dias de carnaval vamos estar sendo bombardeados por essas moças pseudo-calipígeas. De mulher fruta boa mesmo... é a Camila Pitanga.  

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